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A A IMPORTÂNCIA DO USO CONSCIENTE E EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA EM RESIDÊNCIAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v2i2.26

Palavras-chave:

Eficiência Energética, Energia Elétrica, Meio Ambiente, Consumo Consciente, Lâmpadas LED.

Resumo

A energia elétrica é um bem essencial quer no desenvolvimento econômico, quer no desenvolvimento social. O consumo energético, deste modo, vem crescendo com o passar dos anos em função das novas tecnologias e do desenvolvimento adotado no país. Para que as gerações futuras possam ter acesso a este bem, a geração presente não pode esgotar as fontes de energia, para isso, torna-se necessário o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis bem como uma utilização eficiente das fontes de energia atuais, aliado a um consumo consciente residencial. Tanto a produção quanto o consumo de energia causam impactos ambientais, mas os padrões atuais de consumo podem ser melhorados, estimulando o uso mais eficiente de energia e transição de fontes de energia fósseis para fontes alternativas e renováveis. O presente trabalho objetiva levantar a discussão sobre o consumo consciente residencial, que hoje demanda por cerca de 25,5% da energia elétrica consumida no país; levando-se em consideração a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED, promovendo a redução no valor da fatura mensal do consumo de energia, e contando com benefícios ambientais importantes para a Matriz Energética Brasileira, além de contribuir significativamente com a redução de resíduos perigosos gerados pelas tecnologias convencionais. As lâmpadas de LED são consideradas sustentáveis do ponto de vista ambiental, pois não contêm elementos poluentes tais como as lâmpadas fluorescentes, diminuindo assim a quantidade de resíduos perigosos gerados. Outro benefício do LED, importante, é o baixo consumo de energia, o que causa, além de economia para o usuário, uma diminuição na necessidade de geração de energia elétrica, reduzindo os impactos ambientais desse processo. Além disso, o LED não esquenta o ambiente, pois não há emissão de calor, o que auxilia na diminuição do consumo de energia para refrigeração do ambiente.

Biografia do Autor

Aline Ferrão Custodio Passini, Universidade Federal de Santa Maria/Docente

Professora Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus de Frederico Westphalen, do Departamento de Engenharia e Tecnologia Ambiental. Possui Mestrado (2003) e Doutorado (2007) em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Possui Pós-doutorado (PDJ-CNPq) pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, com pesquisa na área de tratamento de águas residuárias. É graduada em Engenharia de Alimentos pela URI - Campus de Erechim (2001). Tem experiência nas áreas de Engenharia de Alimentos e Química, e Engenharia Ambiental, com ênfase em Resíduos Sólidos e Gestão Ambiental. Possui especialização em Vendas Corporativas e Dirigentes Comerciais, e em Metodologia do Ensino Superior. Participa de pesquisas nas áreas de Produção mais Limpa, Gestão de Resíduos Sólidos, Gestão Ambiental, Avaliação de Impacto Ambiental e Energias Alternativas. Possui projetos nas áreas de Sustentabilidade Ambiental, Logística Reversa e Energias Renováveis. Atualmente coordena o Programa de Extensão Recicla Frederico, o Projeto Institucional UFSM Sustentável e o Projeto de Pesquisa Soluções Sociais de Acesso a Energia Limpa e Renovável, inserido no contexto dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU. Membro da Comissão de Pesquisa e Extensão (CEPEX) e representante ambiental da UFSM, FW. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa CEP/UFSM e da Comissão Responsável pela Implementação da Agenda 2030 no âmbito da UFSM. Coordena o Curso de Licenciatura Indígena em Educação - EAD.

Alex da Silva Wender, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Univesidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen.

Willian Fernando de Borba, Universidade Federal de Santa Maria

Técnico em Agropecuária (2005/2007), Engenheiro Ambiental e Sanitarista (2009/2014), Mestre em Engenharia Ambiental (2014/2016) e Doutor em Engenharia Civil - Na área de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (2017/2019), ambos pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Desenvolve pesquisas nas áreas de hidrogeologia, resíduos sólidos, com ênfase em aterros sanitários, cemitérios, contaminação de solo e da água. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, campus Frederico Westphalen - RS, coordenador substituto do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA/UFSM. Está lotado no Departamento de Engenharia e Tecnologia Ambiental - DETA, ministrando disciplinas nos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, Agronomia e EAD Licenciatura em Educação Indígena.

Alexandre Couto Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Engenharia Agronômica (1992), Mestrado em Agronomia (1996), Doutorado em Ciências, pela Universidade Federal de Pelotas (2000) e Pós-Doutorado em Biotecnologia/Ecofisiologia Vegetal pelo Institut National de la Recherche Agronomique INRA - França (2001). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Engenharia Agronômica e Ambiental, com ênfase em Fitotecnia, Biotecnologia Vegetal, Fruticultura, Cultura e Fusão de Protoplastos, Cultura de Tecidos Vegetais, Metabolismo de Plantas Frutíferas, Fisiologia Vegetal, Ecofisiologia; e nas Ciências Ambientais, atuando nos seguintes temas: Produção e Desenvolvimento Sustentável, Indução de Resistência em Plantas Cultivadas, Produção Orgânica, Gestão Ambiental, Tratamentos de Resíduos Sólidos, Legislação Agrária e Ambiental.

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Publicado

2021-12-20 — Atualizado em 2021-12-22

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Como Citar

Ferrão Custodio Passini, A., da Silva Wender, A., de Borba, W. F. ., & Couto Rodrigues, A. (2021). A A IMPORTÂNCIA DO USO CONSCIENTE E EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA EM RESIDÊNCIAS. Engenharia Urbana Em Debate, 2(2), 36–50. https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v2i2.26 (Original work published 20º de dezembro de 2021)