Engenharia Urbana em Debate
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<p><span style="font-weight: 400;">A </span><strong>Engenharia Urbana em Debate</strong><span style="font-weight: 400;"> é um periódico </span><em><span style="font-weight: 400;">online</span></em><span style="font-weight: 400;"> de acesso aberto e totalmente gratuito, com</span><span style="font-weight: 400;"> caráter acadêmico e científico, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana - PPGEU da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar e tem como objetivo publicar, de forma gratuita, pesquisas voltadas ao conhecimento e práticas sobre a gestão e atuação técnico-profissional no território</span>.</p> <p>ISSN 2675-830X </p> <p> <a title="ISSN" href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2675-830X" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://www.engurbdebate.ufscar.br/public/site/images/priscilaforcel_22/128px-issn-logo.svg.png" alt="" width="128" height="37" /></a></p> <p><strong><em>Indexadores</em></strong></p> <p><a href="https://www.latindex.org/latindex/ficha/28110"><img src="https://www.engurbdebate.ufscar.br/public/site/images/priscilaforcel_22/latindex-40px.png" alt="" width="112" height="40" /></a> <a href="https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=BHpFn-4AAAAJ"><img src="https://www.engurbdebate.ufscar.br/public/site/images/priscilaforcel_22/menor.png" alt="" width="111" height="37" /></a><a title="Artigos EngUrb" href="https://www-periodicos-capes-gov-br.ez31.periodicos.capes.gov.br/index.php/acervo/buscador.html?q=engenharia+urbana+em+debate&source=&publishyear_min%5B%5D=2020&publishyear_max%5B%5D=2024" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://www.engurbdebate.ufscar.br/public/site/images/priscilaforcel_22/logo-periodicos-simples2-e16cbc438382ab9db9cf6522af48a641.jpg" alt="https://www-periodicos-capes-gov-br.ez31.periodicos.capes.gov.br/index.php/acervo/buscador.html?q=engenharia+urbana+em+debate&source=&publishyear_min%5B%5D=2020&publishyear_max%5B%5D=2024" width="263" height="33" /></a></p>Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbanapt-BREngenharia Urbana em Debate2675-830XMONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO E DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM ÁREAS URBANAS
https://engurbdebate.ufscar.br/index.php/engurbdebate/article/view/125
<p><span style="font-weight: 400;">A precipitação é um fenômeno que envolve variações espaciais e temporais que dificultam sua quantificação. O escoamento superficial, em geral, é obtido indiretamente através da medida de nível, que, também é susceptível a variações temporais. Entretanto as escalas de medida são bem maiores que aquelas encontradas em pluviometria. Além das características dos eventos, existem outros fatores que intervêm, como o processo de medição usado pelo equipamento escolhido, o conhecimento dos processos de medida, local de instalação, capacitação do observador e etc.. Levantaram-se a partir de testes em laboratório e campo, usando equipamentos totalmente eletrônicos de medida pluviométrica e de nível, questões relacionadas à calibração, instalação, manutenção, operação e qualidade da medida.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os resultados destas avaliações ilustram o comportamento deste tipo de equipamento e as possibilidades de monitoramento em meio urbano. Foram conduzidos numerosos testes e, ainda assim, não se conhecem completamente os aparelhos. Os usuários dos dados hidrológicos normalmente não se preocupam, o suficiente, com a qualidade dos registros. Os erros médios encontrados para os pluviógrafos variaram de -4,76% para 3,7 mm/h até 1,13% para 78 mm/h. O intervalo de medida afeta a precisão, pois sendo pequeno o intervalo a altura precipitada também o é, caindo na faixa de maior erro. Para pequenas alturas de lâmina o linígrafo produz maiores erros. Estes equipamentos facilitam sobremaneira o monitoramento quando comparado com registradores convencionais. A instalação do linígrafo eletrônico é notadamente mais simples. As propostas de instalação dos pluviógrafos a 5,5 m do solo, embora fora das recomendações, viabilizou a coleta de dados. Tanto linígrafo quanto pluviógrafo eletrônicos têm autonomia de medida maiores e facilitam a manipulação dos dados, por estarem em arquivos. Exigem entretanto maiores capacitação do técnico e outros cuidados na operação e manutenção. São também apresentadas dificuldades encontradas e o método usado para levantar as curvas-chave.</span></p>Ademir Paceli Barbassa
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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2024-07-242024-07-245110.14244/engurbdebate.v5i1.125INFLUÊNCIA DO BIOCARVÃO DE FIBRA DE COCO NOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS, TEXTURA E LIMITES DE CONSISTÊNCIA DE LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DE GUARATINGUETÁ (SÃO PAULO, BRASIL)
https://engurbdebate.ufscar.br/index.php/engurbdebate/article/view/87
<p>A maioria dos solos brasileiros tem severas limitações hídricas para o crescimento das culturas e, portanto, podem se beneficiar de correções orgânicas. Este estudo avaliou o uso de biocarvão de fibra de coco (BFC) como material para melhoramento geotécnico de solo arenoso. Para isso, foram utilizadas amostras de latossolo vermelho-amarelo com 10% de BFC comercial. As amostras foram submetidas a ensaios de pH, condutividade elétrica (CE), granulometria, limite de plasticidade (LP) e limite de liquidez (LL). Nas análises de pH e CE foi observado que o solo possui característica ácida (pH = 4,8), ΔpH médio de -0,6 e CE de 41,7 µS cm<sup>-1</sup>. Ao adicionar o BFC, houve um aumento nos valores de pH (média de 6,3 e ΔpH -1,3), CE (80,7 µS cm<sup>-1</sup>), LP (3.1 a 3.3% solo nat e 3.4 a 4.1% solo bio) LL (13,9 a 17,2% solo nat e 17.2 a 19.6% solo bio). O aumento do valores de LL e LP implica na melhoria da absorção de água pelo solo, minimizando sua degradação. Conclui-se que o BFC é um material alternativo que pode ser empregado para a melhoria de solos, no entanto, as alterações físico-químicas devem ser mais investigadas.</p>Leticia Santos BezerraAmanda Saraiva TavaresMariana Consiglio Kasemodel
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2024-09-252024-09-255110.14244/engurbdebate.v5i1.87INFLUÊNCIA DO ALBEDO DE PAVIMENTOS NO CAMPO TÉRMICO DE CÂNIONS URBANOS: ESTUDO DE MODELO EM ESCALA REDUZIDA
https://engurbdebate.ufscar.br/index.php/engurbdebate/article/view/128
<p style="font-weight: 400;">O clima urbano é diretamente influenciado pelo crescimento das cidades. Por meio da expansão da infraestrutura, a rede viária passa a ser parte constituinte desse cenário e proporcionalmente responsável pelas interferências no microclima local. Desta forma, o traçado e a morfologia urbana devem promover a ventilação, o sombreamento e o controle da temperatura do ambiente construído, a fim de reduzir efeitos climáticos, como a formação de ilhas de calor urbanas. Sendo assim, esta pesquisa busca analisar o efeito do albedo de pavimentos na redução da temperatura em cânions urbanos, através de um modelo em escala reduzida. O método consiste em monitorar variáveis do campo térmico através de um modelo físico no nível do pedestre. Este modelo é constituído por quatro colorações de pavimento intertravado de concreto de 8 cm de espessura, com 120 cm de largura e 500 cm de comprimento, separados lateralmente por barreiras de 40 cm e 80 cm de altura, que formam duas configurações urbanas. O material tomado como referência é o pavimento flexível com revestimento asfáltico escuro, em relação ao pavimento intertravado de concreto semi-permeável, nas colorações, vermelho, grafite e cinza. A escolha do material asfáltico como sendo o referencial é justificada por sua ampla utilização no espaço urbano construído no Brasil, o que proporciona melhor caracterização do ambiente real. Na etapa de instrumentação, foram instalados anemômetros e higrômetros para avaliar a movimentação de ar e umidade relativa no período; e termopares para a coleta de dados de temperatura superficial, temperatura do ar e temperatura de globo em diferentes níveis e morfologias. Por meio da análise de resultados, percebe-se que a orientação do cânion, a relação H/W e as variações do albedo em função do teor de umidade da superfície podem provocar variações de temperatura do ar e das superfícies dos cânions urbanos. O albedo dos pavimentos e a configuração dos elementos urbanos podem contribuir para a mitigação das ilhas de calor urbanas.</p>Luiz Fernando KowalskiÉrico MasieroFrancis Massashi Kakuda
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2024-09-022024-09-0251MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO QUANTO À SEGURIDADE PERCEBIDA PELAS MULHERES AO CAMINHAREM
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<p>Caminhar é a forma mais básica e fundamental de mobilidade, permitindo conectividade e interação entre o indivíduo e o ambiente construído. Entretanto, pesquisas têm demonstrado que as características do ambiente construído influenciam na seguridade percebida pelos pedestres e na opção pela caminhada. Ademais, tem-se que o gênero é uma das variáveis mais relevantes neste aspecto, ao considerar que as chances de as mulheres optarem pelo transporte a pé são cerca de duas vezes menores em relação às dos homens. Tendo em vista que a seguridade diz respeito à prevenção de riscos à integridade pessoal, física e psicológica do indivíduo, a presente pesquisa se fundamenta a partir da seguinte pergunta: que método de avaliação pode subsidiar o planejamento de áreas urbanas perceptivelmente mais seguras nos trajetos a pé, sobretudo para as mulheres? Assim, o objetivo geral deste trabalho foi propor um método de avaliação do espaço urbano quanto à seguridade percebida pelas mulheres ao caminharem. O estudo foi composto por três etapas: (1) seleção de características do ambiente construído que interferem na seguridade percebida de pedestres, considerando principalmente o gênero feminino; (2) definição de um instrumento de avaliação da percepção de seguridade de pedestres no espaço urbano, através do <em>Analytic Hierarchy Process </em>(AHP); e (3) realização de estudo de caso em recorte de área urbana no intuito de mapear locais mais ou menos seguros perceptivelmente para os pedestres, considerando o gênero, utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG). Para o desenvolvimento da etapa 1, foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema, viabilizando-se mediante análise de publicações nacionais e internacionais, de cunhos científico e técnico, disponibilizadas em bibliotecas e mecanismos de busca virtuais. Na etapa 2, foi aplicado um questionário visando obter os pesos e a hierarquia de priorização das medidas e dos aspectos selecionados previamente, por meio da percepção dos entrevistados, considerando a média geral e o filtro de gênero, bem como etnia, faixa etária e orientação sexual. Já para a etapa 3, foi delimitada área central do município de Franca (SP) como objeto de estudo. De modo geral, têm-se como resultados (i) a proposta de oito medidas agrupadas em quatro aspectos do espaço urbano; (ii) a obtenção da seguinte hierarquia de priorização, do aspecto mais importante para o menos importante pela média geral: circulação de pessoas (0,30), fiscalização (0,27), manutenção viária (0,22) e atratividade do espaço urbano (0,21); e (iii) a visualização de diferenças na avaliação da área de estudo quanto à percepção de seguridade entre pedestres do gênero feminino e do gênero masculino. O trabalho subsidia a gestão pública no que se refere ao planejamento urbano e de transportes, além de contribuir com o estado da arte através da seleção, da ponderação e do mapeamento das principais características do ambiente construído que interferem na seguridade percebida ao caminhar.</p>Lara Reis RodriguesRochele Amorim Ribeiro
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2024-09-022024-09-0251Ademir Paceli Barbassa (1956-2024)
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Bernardo Arantes do Nascimento TeixeiraPaula Britto Pugliese
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2024-07-242024-07-2451ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL. ESTUDO DE CASO: ESTRADA MUNICIPAL BOA ESPERANÇA EM CAMPINAS-SP
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<p>O presente estudo tem o objetivo de realizar análises comparativas entre três métodos de dimensionamento de pavimento flexível, mostrando propostas econômica e ambientalmente mais viáveis, para implantação do pavimento da Estrada Municipal Boa Esperança, localizada no município de Campinas-SP. Serão consideradas as Normas Técnicas vigentes para os diferentes tipos de dimensionamento, na seleção dos materiais que irão compor as camadas das estruturas propostas e, além disso, na avaliação do potencial de uso de materiais naturais, misturas <em>in situ</em> e misturas usinadas. Foram realizados levantamentos de sondagens, coletas de amostras de solo, ensaios laboratoriais, análise geotécnica e estatística dos resultados dos ensaios, determinação do número N previsto para a via, dimensionamento das estruturas dos pavimentos, análise mecanicista, estimativa de custos para cada uma das estruturas e comparativo.</p>Rodrigo Ramos PaixãoDiego de Oliveira MartinsFrancis Massashi Kakuda
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2024-07-242024-07-245110.14244/engurbdebate.v5i1.123