EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA COM BASE NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NA ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA
DOI:
https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v3i1/2.76Palavras-chave:
Gases do efeito estufa, Instituições de ensino superior, pegada de carbono, SIN, IPCCResumo
O aumento de demandas relacionadas a diversos setores da sociedade, principalmente com o uso da terra e energia, intensificou a geração e descarte de resíduos sólidos e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Com isso, medidas que visam controlar e minimizar a emissão de GEE tiveram que se tornar uma realidade e uma dessas medidas foi a criação de um indicador denominado pegada de carbono ou indicador PC, que contabiliza as emissões de carbono a partir de diversas atividades ou ao longo dos estágios do ciclo de vida de um produto. Uma das principais fontes geradoras de GEE é a geração de resíduos sólidos domésticos, que envolve a coleta, o transporte e a disposição final em aterro sanitário, sendo que todas as etapas são passíveis de geração de GEE; e o consumo de energia elétrica. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi a quantificação de GEE a partir do consumo de energia elétrica e da geração de resíduos sólidos domésticos na Escola de Engenharia de Lorena – EEL. Para isso, foram utilizadas a metodologia descrita nas Diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC) para Inventários Nacionais de Gases do Efeito Estufa Volume 5 sobre Resíduos e o fator de emissão médio mensal do Sistema Interligado Nacional do Brasil (SIN) referente aos anos bases 2021 e 2022. Como resultado, foi obtido que a emissão total decorrente do consumo de energia elétrica durante 2021 e 2022 foi de 1.194,0 e 347,3 toneladas de dióxido de carbono (tCO2) respectivamente. O potencial de geração de metano (CH4) a partir da geração de resíduos na EEL é 2,11 tCH4. Estes valores estão abaixo da geração de GEE de outras universidades consultadas, no entanto, vale ressaltar que o período analisado neste estudo compreende o período de suspensão das atividades presenciais acadêmicas. Recomenda-se que estas análises sejam realizadas semestralmente para avaliar o impacto do retorno das atividades presenciais no campus.
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