Caracterização do Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Santarém, Pará
DOI:
https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v2i1.59Palavras-chave:
Saneamento Básico, Gestão do Saneamento, AmazôniaResumo
Compõem o sistema de esgotamento sanitário as atividades, infraestruturas e operações de coleta, transporte, tratamento e disposição final, compreendendo as ligações prediais até o emissário de lançamento final no corpo receptor. O presente estudo teve como objetivo avaliar o serviço de coleta e tratamento de esgoto em Santarém-PA, a partir da caracterização quali-quantitativa do sistema. O estudo foi desenvolvido no município de Santarém localizado na região Oeste do Pará, por meio de pesquisa documental, bibliográfica e de campo, com abordagem quantitativa e qualitativa. Na pesquisa documental e bibliográfica buscou-se informações sobre os índices de cobertura e indicadores do serviço de esgotamento sanitário, para tanto, consultou-se o Banco de Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) pertencente ao Ministério do Desenvolvimento Regional, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Prefeitura Municipal de Santarém, além de consulta a literatura científica. Para a pesquisa de campo, foi elaborado e aplicado questionário estruturado com 30 perguntas abertas e fechadas direcionadas ao gestor responsável pelo serviço de esgotamento sanitário. Após a aplicação dos questionários, os dados quantitativos foram sistematizados na forma de tabelas e gráficos e somado as informações qualitativas, foi realizada a caracterização e avaliação do sistema de esgotamento sanitário de Santarém-PA. O sistema é gerenciado e executado pela Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), sendo composto por duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) implantadas em 2016, que atendem a 3.103 economias ativas que correspondem a 15 mil habitantes (~6% da população urbana). Observou-se que a universalização do serviço ainda é desafiadora, tendo como principal entrave os investimentos para o setor e a regulação dos serviços, o que compromete as melhorias, operação e eficiência, contribuindo assim para os baixos índices de cobertura e prejudicando a qualidade de vida da população e a integridade ambiental.
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