MONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO E DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM ÁREAS URBANAS

Autores

  • Ademir Paceli Barbassa

DOI:

https://doi.org/10.14244/engurbdebate.v5i1.125

Palavras-chave:

Monitoramento hidrológico, Equipamentos, Calibração e manutenção

Resumo

A precipitação é um fenômeno que envolve variações espaciais e temporais que dificultam sua quantificação. O escoamento superficial, em geral, é obtido indiretamente através da medida de nível, que, também é susceptível a variações temporais. Entretanto as escalas de medida são bem maiores que aquelas encontradas em pluviometria. Além das características dos eventos, existem outros fatores que intervêm, como o processo de medição usado pelo equipamento escolhido, o conhecimento dos processos de medida, local de instalação, capacitação do observador e etc.. Levantaram-se a partir de testes em laboratório e campo, usando equipamentos totalmente eletrônicos de medida pluviométrica e de nível, questões relacionadas à calibração, instalação, manutenção, operação e qualidade da medida.

Os resultados destas avaliações ilustram o comportamento deste tipo de equipamento e as possibilidades de monitoramento em meio urbano. Foram conduzidos numerosos testes e, ainda assim, não se conhecem completamente os aparelhos. Os usuários dos dados hidrológicos normalmente não se preocupam, o suficiente, com a qualidade dos registros. Os erros médios encontrados para os pluviógrafos variaram de -4,76% para 3,7 mm/h até 1,13% para 78 mm/h. O intervalo de medida afeta a precisão, pois sendo pequeno o intervalo a altura precipitada também o é, caindo na faixa de maior erro. Para pequenas alturas de lâmina o linígrafo produz maiores erros. Estes equipamentos facilitam sobremaneira o monitoramento quando comparado com registradores convencionais. A instalação do linígrafo eletrônico é notadamente mais simples. As propostas de instalação dos pluviógrafos a 5,5 m do solo, embora fora das recomendações, viabilizou a coleta de dados. Tanto linígrafo quanto pluviógrafo eletrônicos têm autonomia de medida maiores e facilitam a manipulação dos dados, por estarem em arquivos. Exigem entretanto maiores capacitação do técnico e outros cuidados na operação e manutenção. São também apresentadas dificuldades encontradas e o método usado para levantar as curvas-chave.

Biografia do Autor

Ademir Paceli Barbassa

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980), mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1984), doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (1991), pos-doutorado pela Universidade do Colorado em Boulder, EUA, (2000). Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal de São Carlos. Pesquisa nos seguintes temas: impermeabilização urbana, modelo hidrodinâmico, modelo hidrológico urbano distribuído, hidrologia urbana, recursos hídricos, otimização, demanda de água de abastecimento, perdas de água em sistemas de abastecimento, gestão de bacia hidrográfica, consulta e participação da comunidade, controle de inundação na fonte, urbanização de baixo impacto (LID).

Referências

BARBASSA, A. P. Simulação do efeito da urbanização sobre a drenagem pluvial na cidade de São Carlos - SP. 1991. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Carlos, 1991.

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BARBASSA, A. P.. Monitoramento Pluviométrico e de Escoamento Superficial em Áreas Urbanas. In: Seminário Internacional de Manejo de Águas Pluviais Urbanas, 1997, Santa Fé - Argentina. Anais do Seminário Internacional de Manejo de Águas Pluviais Urbanas, 1997. v. 1.

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

Barbassa, A. P. (2024). MONITORAMENTO PLUVIOMÉTRICO E DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM ÁREAS URBANAS. Engenharia Urbana Em Debate, 5(1). https://doi.org/10.14244/engurbdebate.v5i1.125

Edição

Seção

Saneamento

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